Sebastião Salgado: um testemunho visual sobre crises ecológicas

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, expressou a sua admiração pelo trabalho de Sebastião Salgado, afirmando que o fotógrafo brasileiro, falecido hoje em Paris aos 81 anos, foi capaz de capturar "as convulsões ecológicas e antropológicas do nosso tempo".

Em um comunicado, Azoulay sublinhou que "a sua arte teve um papel crucial em alertar o público para realidades frequentemente negligenciadas, como a situação da Amazónia e dos povos indígenas que a habitam".

Salgado, um aliado da UNESCO nas suas iniciativas para promover a biodiversidade, foi descrito como uma pessoa profundamente apaixonada pela preservação do meio ambiente.

A diretora também expressou a sua tristeza pela perda, enviando as suas "mais sinceras condolências" à família de Salgado, incluindo a esposa, filhos e amigos próximos.

Considerado um dos mais influentes fotógrafos contemporâneos, o legado de Salgado viverá através das suas imagens e da luta por um mundo mais sustentável, conforme noticiado pelo Instituto Terra, a organização não-governamental que ele fundou.