Mundo

Corpo encontrado em Cabinda após acidente em plataforma petrolífera

há 5 horas

Um corpo foi recuperado nas águas de Cabinda, próximo a uma plataforma de petróleo, após um trágico acidente ocorrido na semana passada, conforme comunicado oficial.

Corpo encontrado em Cabinda após acidente em plataforma petrolífera

Luanda, 25 de maio de 2025 (Lusa) -- As autoridades de Angola informaram a localidade de um corpo submerso nas imediações de uma plataforma petrolífera em Cabinda, no norte do país, após um acidente que teve lugar na semana passada. O aviso foi dado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).

No seu comunicado, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet), em colaboração com a ANPG e a Cabinda Gulf Oil Company Limited (Cabgoc), expressaram "profundo pesar" pela descoberta do corpo, que ocorreu hoje, 25, após intensas operações de busca e salvamento nas águas ao redor da plataforma BBLT.

A plataforma de águas profundas Benguela Belize Lobito Tomboco (BBLT), gerida pela Cabgoc, uma subsidiária da Chevron, foi palco de um acidente na terça-feira anterior, resultando em 17 feridos, quatro dos quais se encontram em estado grave.

O comunicado não faz menção clara se o corpo encontrado pertence à vítima desaparecida, que, segundo a Cabgoc, estava ausente após um incêndio que afetou a instalação durante a manutenção anual.

A ANPG confirmou que as investigações e o processo de identificação do corpo irão continuar, em coordenação com as autoridades locais.

Além disso, é importante salientar que no último sábado, a ANPG anunciou o falecimento de um dos feridos resultantes do acidente na plataforma BBLT.

A Cabgoc, parte do grupo Chevron em Angola, gere duas concessões em conjunto com os seus parceiros no Bloco 0, representados pela Sonangol E.P. (41%), TotalEnergies EP Petroleum (Angola) SAS. (10%) e Azule Energy Angola Production B.V. (9,8%), assim como no Bloco 14, onde os sócios incluem a Sonangol P&P (20%), Angola Block 14 B.V (20%), Azule Energy Angola (20%) e Etu Energias (9%).

Tags:
#TragédiaEmCabinda #SegurançaPetrolífera #AngolaLuto