Bombardeamentos israelitas resultaram em 58 mortos na Faixa de Gaza desde sábado, incluindo duas crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.
Desde o início do conflito atual, os bombardeamentos israelitas causaram a morte de pelo menos 58 palestinianos na Faixa de Gaza, de acordo com fontes do Ministério da Saúde do Governo do Hamas. Este trágico saldo inclui uma vintena de mortos apenas hoje, sendo que o Ministério da Saúde palestiniano relatou que, nas últimas 24 horas, 38 pessoas perderam a vida e 204 ficaram feridas nos hospitais da região.
De acordo com Zaher al Waheidi, diretor da unidade de informação do Ministério da Saúde, não restam doentes internados em hospitais no norte de Gaza, uma vez que unidades como o hospital Indonésio e o el Adwa foram forçados a encerrar devido à intensidade dos ataques. Os feridos foram transferidos para hospitais na cidade de Gaza, como el Shifa e el Alhi.
Desde que a guerra começou, após os ataques do Hamas contra Israel a 7 de outubro de 2023, o número total de mortos em Gaza ultrapassa as 53.939 pessoas, enquanto 122.797 ficaram feridas, conforme a contagem oficial do Ministério da Saúde.
A tragédia recente inclui a morte de cinco membros de uma família deslocada de Rafah, com duas crianças, que perderam a vida num bombardeamento em Deir al Balah. Durante a noite, outros ataques resultaram em pelo menos nove mortes, incluindo cinco vítimas em Yabalia, no norte de Gaza.
Uma das vítimas, identificada como Hassan Majdi Abu Warda, era jornalista e diretor de uma agência local, e perdeu a vida juntamente com vários familiares. As autoridades pediram um apelo à comunidade internacional e associações de jornalistas para condenar estas ações.
Desde o início da guerra, mais de 150 jornalistas e profissionais da comunicação faleceram em ataques aéreos israelitas, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), uma organização com sede em Nova Iorque que defende a liberdade de imprensa em todo o mundo.