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Tragédia numa piscina escolar: menino de 10 anos perde a vida em Cádis

há 4 horas

Um menino de 10 anos faleceu após um acidente numa piscina durante uma atividade escolar em Arcos de la Frontera, Espanha. A comunidade educativa está devastada pela perda.

Tragédia numa piscina escolar: menino de 10 anos perde a vida em Cádis

Um trágico incidente ocorreu em Arcos de la Frontera, na província de Cádis, Espanha, onde um menino de 10 anos perdeu a vida depois de ter um acidente numa piscina durante uma atividade escolar. O episódio teve lugar numa quarta-feira, quando a criança mergulhou na água e posteriormente se afundou.

Após ser resgatado em estado de paragem cardiorrespiratória, o menor foi transportado para um hospital onde permaneceu nos Cuidados Intensivos até à sexta-feira, data em que a morte foi confirmada.

"Estamos todos devastados. Os familiares, mas também a comunidade escolar, colegas e professores... É uma criança que conhecemos desde pequeno. A tristeza é imensa", afirma José Manuel García Gil, diretor da escola Argantonio, numa entrevista ao Diario de Cádiz.

No dia da tragédia, mais de 40 alunos do 5.º ano da escola, acompanhados por três professores, participavam numa atividade de final de ano organizada pela empresa Atividades Náuticas Sierra de Cádiz. Durante a manhã, os alunos tiveram a oportunidade de andar de gaivota e caiaque numa barragem, seguindo-se um período livre após o almoço. Alguns optaram por jogar futebol, enquanto outros se dirigiram à piscina de um hotel.

A vítima, durante o seu tempo na piscina, pediu emprestados uns óculos de natação e começou a mergulhar. Um salva-vidas, notando que o rapaz estava a agir de forma estranha, aproximou-se dele após ver que ele havia parado de se mexer. Tentou resgatar o menor, mas já se encontrava em estado crítico.

Imediatamente, foram iniciadas as manobras de reanimação e chamados os serviços de emergência, que advertiram sobre a demora na chegada. Diante da urgência, uma funcionária da empresa responsável pelo evento decidiu levar a criança no seu próprio veículo para procurar ajuda médica. Durante o trajeto, cruzaram-se com uma ambulância que vinha de outro serviço, onde um médico conseguiu reverter a paragem cardiorrespiratória. O menino foi então helitransportado para o hospital.

Nem a escola nem a família tinham conhecimento de que o menor sofria de alguma condição médica que pudesse ter contribuído para o incidente.

A Delegação Territorial de Desenvolvimento Educativo e Formação Profissional da Junta da Andaluzia em Cádis expressou as suas condolências pela tragédia e disponibilizou apoio à família, assim como à comunidade escolar.

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