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ONU e Egito apelam à contenção das tensões em Tripoli

há 20 horas

Em recente encontro, líderes da ONU e do Egito sublinharam a urgência de desescalar a crise na Líbia, destacando a necessidade de paz e diálogo político.

ONU e Egito apelam à contenção das tensões em Tripoli

A representante especial da ONU para a Líbia, Hanna Tetteh, e o chefe dos Serviços de Informações Egípcios, Hassan Mahmoud Rashad, enfatizaram hoje a necessidade imperiosa de acalmar a agitação na Líbia, de acordo com um comunicado das Nações Unidas.

A Missão da ONU na Líbia (UNSMIL) informou que durante as conversações desta semana, Tetteh e Rashad examinaram a situação política e de segurança em Tripoli, concordando que é essencial "interromper novos confrontos e atos de violência".

Tripoli tem enfrentado confrontos armados entre milícias, com os episódios de 12 a 14 de maio a serem considerados os mais graves da última década. Desde então, a capital tem sido palco de várias manifestações exigindo a saída do Governo de Unidade Nacional (GNU), liderado por Abdelhamid Dbeiba, que controla a região ocidental do país.

Desde a divisão da Líbia em 2014, o Egito, juntamente com a Rússia e os Emirados Árabes Unidos, tem apoiado o governo rival do marescal Khalifa Haftar, que controla o leste do país. Tetteh também abordou a importância de "manter a paz" e "fomentar o processo político" na Líbia com Salem Aljaberi, assessor do ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados para Assuntos Militares e Segurança, numa conversa ocorrida na quarta-feira, segundo a UNSMIL.

O Egito tem sido um mediador crucial nas crises líbias, tendo facilitado a assinatura de vários acordos em território egípcio para resolver disputas internas e organizar as eleições presidenciais e legislativas. Desde a derrubada do regime do ex-Presidente Muammar Kadhafi, em 2011, o país permanece em busca de estabilidade política e institucional.

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