Economia

Novo Fundo para Inovações Empresariais com 315 Milhões de Euros

há 2 dias

O Governo criou um novo instrumento financeiro, com um investimento inicial de 315 milhões de euros, para promover inovações em empresas, utilizando verbas do PRR.

Novo Fundo para Inovações Empresariais com 315 Milhões de Euros

O Executivo anunciou hoje a criação de um novo instrumento financeiro destinado a fomentar investimentos inovadores nas empresas, dotado de 315 milhões de euros, proveniente de verbas excedentes de outros projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Gerido pelo Banco Portugal de Fomento (BPF), este mecanismo visa direcionar esses recursos para inovação empresarial, com a expectativa de que, até 2026, sejam gerados mais de 800 milhões de euros em investimentos, promovendo assim a reindustrialização num ambiente que favorece a inovação.

A "prioridade" deste "Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade" será dada ao desenvolvimento e adoção de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, assim como ao fortalecimento da base industrial e tecnológica no setor de defesa e segurança nacional.

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, enfatizou que o Governo decidiu canalizar as verbas excedentes para o apoio a PME e grandes empresas, assegurando o aumento da competitividade e a total execução das subvenções disponibilizadas pela Comissão Europeia até 2026.

O BPF irá seguir uma "metodologia de execução flexível" para promover o investimento privado e facilitar o acesso a financiamento, possibilitando o desenvolvimento de projetos inovadores. Pedro Reis, Ministro da Economia, comentou que, dada a natureza deste instrumento gerido por um banco promocional, a sua implementação será flexível quanto a prazos e ritmos de execução.

A nova medida está alinhada com as necessidades indicadas no Relatório Draghi e na "Bússola para a Competitividade" da Comissão Europeia, visando reposicionar a Europa no contexto global e reduzir a dependência de fornecedores externos, enquanto se continua a apostar nas transições climática e digital.

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