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Nova Direção do SMN Assume Compromisso com a Defesa do SNS

há 1 dia

Joana Bordalo e Sá, reeleita à frente do Sindicato dos Médicos do Norte, inicia novo mandato com uma equipa renovada, focando na luta por um Serviço Nacional de Saúde forte e eficiente.

Nova Direção do SMN Assume Compromisso com a Defesa do SNS

A presidente reeleita do Sindicato dos Médicos do Norte (SMN), Joana Bordalo e Sá, toma posse hoje para o seu segundo mandato, liderando uma direção "renovada" que se compromete a defender com fervor o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em tempos desafiadores.

"Continuaremos a lutar pelos direitos dos médicos e pela integridade do SNS, que actualmente enfrenta um cenário de preocupação crescente. Assistimos a uma deterioração do SNS, consequência da má gestão de diversos ministérios, especialmente o recente", expressou Joana Bordalo e Sá.

Em declarações à Lusa no dia da sua posse, a médica oncologista, que também preside à Federação Nacional dos Médicos (FNAM) desde dezembro de 2022, sublinhou que a nova direção, composta por médicos tanto experientes como jovens, marca um passo importante no futuro da instituição para o triénio 2025/2028.

"Conseguimos trazer para a nossa direção médicos internos, uma inclusão que representa um sopro de frescura", acrescentou.

A Lista A, com o lema "Pela Defesa de Todos os Médicos", foi reeleita com 91,37% dos votos, numa votação histórica que contou pela primeira vez com a possibilidade de voto eletrónico.

"O voto eletrónico fez com que a participação, que estava a declinar nas últimas duas décadas, se tornasse mais ativa, refletindo o crescimento do sindicato, que duplicou o número de associados nos últimos três anos. Isso demonstra a confiança dos médicos numa liderança combativa, plural e independente", afirmou.

A líder do SMN expressou a sua disposição de reiniciar negociações com o próximo Ministério da Saúde, sublinhando a importância de ter alguém no cargo que compreenda as complexidades do sector e esteja empenhado em reforçar a força de trabalho do SNS. "Os problemas dos utentes não se resolvem apenas com números", enfatizou.

Joana Bordalo e Sá criticou as "métricas de qualidade" apresentadas no última plano do governo, descrevendo-as como uma "manobra politica", e destacou a exaustão das equipas médicas, que põe em risco a qualidade dos cuidados prestados.

O SMN, parte da FNAM junto com sindicatos da zona Centro e do Sul, delineou uma agenda "clara": "Defender intransigentemente os direitos dos médicos e lutar por um SNS público, universal, acessível e de qualidade".

A nova administração inicia um ciclo focado na valorização da carreira médica e na reivindicação de condições dignas de trabalho para todos os médicos, independentemente da sua especialidade ou localização. A defesa da dignidade dos médicos e a luta pela sobrevivência do SNS continuarão a ser as prioridades do sindicato.

A cerimónia de tomada de posse terá lugar às 18h00.

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#DefesaSNS #LutaMédica #RenovaçãoSMN