Lisboa acolhe, entre 9 e 11 de junho, o festival Mamã África, promovido pela Boka Mundo, uma celebração das culturas africanas e da presença negra na cidade.
A capital portuguesa, Lisboa, dá as boas-vindas ao festival Mamã África, uma iniciativa da associação Boka Mundo, que visa honrar a cultura e a presença africana. Segundo Hernâni Miguel, empresário de origem guineense e presidente da Boka Mundo, a ideia deste projeto foi amadurecendo ao longo dos anos, mas só agora conseguiu reunir os apoios essenciais para a sua concretização.
O festival, que decorre entre os dias 9 e 11 de junho, será um espaço de interligação e promoção das várias 'Áfricas' no contexto da língua portuguesa, conforme detalhado na página da organização. Este evento é particularmente significativo, pois ocorre no ano em que se comemoram 50 anos das independências dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Hernâni Miguel expressou a esperança de que o festival se torne um evento anual na cidade, destacando a intenção de levar músicos de renome às periferias na próxima edição. O centro de Lisboa será o palco principal, com o Cinema São Jorge a oferecer um tributo ao cinema africano através das exibições dos filmes "Cesária", de Ana Sofia Fonseca, e "O grande Kilapy", de Zezé Gamboa. O Capitólio será outro ponto de encontro, com desfiles, bancas gastronómicas e culturais, além das atuações de Karyna Gomes e Maria Alice, todas com entrada gratuita.
Conforme a organização reflete, ser africano no século XXI, quer na diáspora ou nos países de origem, apresenta diversos desafios. É vital enfrentar essas realidades e promover uma presença positiva num mundo que valoriza a diversidade, ao mesmo tempo que se dispersam os valores humanitários.