Estados Unidos pedem maior investimento militar aos aliados da NATO

Na véspera de uma reunião ministerial da NATO em Bruxelas, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, reafirmou a necessidade de que os países da Aliança Atlântica não se tornem dependentes das forças americanas. Segundo Hegseth, a segurança e a dissuasão devem assentar na força coletiva e não na dependência da América.

O responsável norte-americano sublinhou que é essencial que cada nação da NATO invista 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) nas despesas de defesa para enfrentar as ameaças atuais. "O dissuasor efetivo é o poder militar", advertiu, referindo que a estratégia da NATO não pode basear-se unicamente nas capacidades dos Estados Unidos.

Os ministros da Defesa reunidos em Bruxelas deverão formalizar os objetivos futuros em termos de capacidades e recursos que a Aliança precisa nos próximos anos. As diretrizes sobre gastos militares estão programadas para discussão na cimeira da NATO que ocorrerá em Haia a 24 e 25 de junho, com o atual compromisso fixado em 2% do PIB de cada estado membro.

Por sua vez, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, destacou que os novos parâmetros de despesa militar deverão ser acordados pelos líderes aliados no final do mês em Haia. Rutte confirmou que se espera que os ministros da Defesa cheguem a um consenso sobre as metas para o desenvolvimento de capacidades militares até 2032.