Política

Aguiar-Branco reeleito: Partidos celebram e pedem união na defesa da democracia

há 1 dia

A reeleição de José Pedro Aguiar-Branco como presidente da Assembleia da República foi saudada pelos partidos, que deixaram avisos sobre a importância do consenso e da defesa da democracia.

Aguiar-Branco reeleito: Partidos celebram e pedem união na defesa da democracia

Após a reeleição de José Pedro Aguiar-Branco como presidente da Assembleia da República, obtendo 202 votos a favor, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, elogiou o resultado, considerando-o uma demonstração da "normalidade democrática e do prestígio das instituições".

Soares sublinhou a necessidade de os partidos preservarem o prestígio institucional, alertando que tal não se alcança através de "proclamações" ou de “conflitos interpartidários muitas vezes pouco respeitosos”. Ele enfatizou: "O prestígio das instituições deve ser cultivado com atenção a todos os portugueses que nos elegeram" e expressou a esperança de que todas as forças políticas concordem em priorizar medidas como o aumento salarial, a diminuição de impostos e uma abordagem regulada e humanista à imigração.

André Ventura, líder do Chega, também congratulou Aguiar-Branco pela sua reeleição, fazendo um apelo ao PSD para que se estabeleçam acordos que permitam as "reformas necessárias para o país" e propondo alterações à Constituição que enfatizem a responsabilidade das minorias. Ele manifestou a sua convicção de que o Chega se tornará a segunda maior força parlamentar e previu que esta legislatura pode ser a última da terceira república.

Pelo PS, o líder parlamentar interino, Pedro Delgado Alves, expressou votos de um "mandato proveitoso na defesa da Assembleia" e enfatizou a importância da imparcialidade de Aguiar-Branco. Ele alertou sobre a fragilidade da democracia, afirmando que esta é uma conquista que deve ser constantemente cultivada e protegida de ameaças externas e internas.

A líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, parabenizou Aguiar-Branco, apelando a um trabalho focado em "soluções concretas" para os desafios do país, enquanto a líder do Livre, Isabel Mendes Lopes, manifestou a sua discordância em relação à postura do presidente sobre o Chega, salientando que "a democracia não só se defende, mas sobretudo se constrói".

Paula Santos, do PCP, destacou que na Assembleia "não há espaço para ofensa ou ódio" e que este é um tempo de combate e ação em vez de conformismo. Paulo Núncio, do CDS-PP, lembrou que os cidadãos pedem "estabilidade política" e advertiu para o risco de um excesso de eleições antecipadas.

Mariana Mortágua, deputada do BE, prometeu um debate sério e leal, pedindo um diálogo à esquerda, enquanto Inês Sousa Real, do PAN, reiterou o apelo ao respeito pela democracia, prometendo lealdade institucional a Aguiar-Branco. Filipe Sousa, do JPP, prometeu "construir e não destruir nesta legislatura", incentivando uma colaboração entre todos os deputados em prol dos cidadãos.

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