Os Verdes criticam media por crescimento do Chega e prometem intensificar ações

O Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) expressou, na reunião do seu Conselho Nacional, a sua preocupação com os resultados das legislativas do passado domingo, apontando a comunicação social como principal responsável pelo fortalecimento do Chega. No comunicado, enfatizam que "os resultados obtidos pelo Chega não podem ser dissociados do escandaloso favorecimento pela comunicação social" a um partido que propaga valores de intolerância e discursos de ódio.

No mesmo documento, o PEV reconhece que os resultados da CDU não foram suficientes para a eleição de representantes de Os Verdes, o que resulta na ausência de uma voz ecologista e pacifista na Assembleia da República. O partido afirma a sua intenção de reforçar as ações a nível local e nacional, aproximando-se das preocupações da população e comprometendo-se com a luta ecológica e pela defesa da democracia.

Adicionalmente, o PEV lamenta que "os tempos que se avizinham serão desafiadores para aqueles que se opõem a uma sociedade mais justa," à medida que forças políticas como IL, AD e Chega se posicionam contra a Constituição da República Portuguesa.

O comunicado alerta que há uma tentativa de "reescrever a história" em detrimento dos direitos fundamentais dos cidadãos, destacando preocupações com o acesso ao Serviço Nacional de Saúde e à Educação Pública, assim como mudanças na legislação laboral que poderiam prejudicar os trabalhadores.

Os Verdes mantêm também uma posição firme sobre a situação na Palestina, condenando o genocídio e a utilização da fome como uma arma, além de caracterizarem a ajuda humanitária como insuficiente face às graves violações dos direitos humanos.

Na recente votação, a CDU conquistou três cadeiras, uma a menos em comparação com as eleições de 2024, enquanto o PEV permanece sem representação no parlamento.