No primeiro trimestre de 2024, o Crédito Agrícola registou uma queda de 12,6% no lucro, totalizando 99,8 milhões de euros, devido à diminuição da margem financeira e aumento dos custos.
No comunicado divulgado hoje sobre os resultados não auditados entre janeiro e março deste ano, o Crédito Agrícola anunciou uma diminuição de 12,6% no seu lucro, que se fixou em 99,8 milhões de euros em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A margem financeira, que representa a diferença entre os juros recebidos nos créditos e os juros pagos nos depósitos, caiu 16,8% para 170,8 milhões de euros. Esta redução deve-se a uma diminuição de 34,4 milhões de euros em relação a 2023.
Por outro lado, o banco conseguiu inverter as perdas registadas no mesmo trimestre do ano passado, passando de uma perda de 2,8 milhões de euros nas operações financeiras para ganhos de 4,3 milhões de euros.
Adicionalmente, o órgão financeiro também apontou para um aumento de 6,9% nos custos operacionais, que totalizaram 113,8 milhões de euros, e uma diminuição das comissões de 6,7%, situando-se em 35,4 milhões de euros.
Após ter reforçado as imparidades em 5,0 milhões de euros no primeiro trimestre do ano transato, o desempenho do banco nos três primeiros meses de 2024 foi marcado pela reversão de provisões e imparidades no montante de 12,2 milhões de euros.