A AHRESP manifestou descontentamento com as medidas de segurança em Lisboa, que causaram prejuízos significativos aos estabelecimentos de restauração e bebidas durante a celebração do campeonato.
No dia 17 de maio, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) implementou uma série de medidas de segurança, em colaboração com a Polícia de Segurança Pública (PSP), com o intuito de assegurar o bem-estar da população durante as festividades relacionadas com o campeonato nacional de futebol. Contudo, esta decisão resultou no encerramento antecipado de vários estabelecimentos de restauração e bebidas localizados nas proximidades do Estádio de Alvalade e da Praça Marquês de Pombal.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) expressou, através de um comunicado, o seu "profundo desagrado" em relação a estas medidas, considerando-as "desproporcionais" e com um impacto "grave" na atividade dos empresários do setor.
Os proprietários dos estabelecimentos afetados estão a manifestar a sua indignação, especialmente pela presença de vendedores ambulantes em áreas públicas adjacentes, o que acentua uma "duplicidade de critérios" que a associação considera "incompreensível e inaceitável". Este cenário cria uma desigualdade de tratamento e concorrência desleal.
A AHRESP também anunciou a intenção de solicitar uma reunião com o presidente da CML para discutir os prejuízos enfrentados pelos negócios afetados. O objetivo é encontrar formas de compensação e apoio, bem como desenvolver estratégias que garantam, ao mesmo tempo, a segurança pública e a continuidade das atividades económicas legalmente estabelecidas.
Além disso, a associação disponibilizou-se para colaborar na criação de soluções que sejam mais "equilibradas, justas e previsíveis", evitando que os negócios voltem a ser penalizados no futuro.