Comércio do G20 em Alta: Exportações e Importações Registam Crescimento

No seu comunicado de hoje, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) revelou que as exportações e importações de mercadorias do G20 registaram aumentos significativos no primeiro trimestre. As exportações cresceram 2,0% e as importações, por sua vez, aumentaram 3,1% em comparação com o quarto trimestre de 2024.

No que respeita ao comércio de serviços, a organização destacou um cenário misto. As exportações apresentaram uma queda de 0,7%, enquanto as importações avançaram 1,0%. Este aumento nas mercadorias é impulsionado em grande parte pela União Europeia nas exportações e pelos Estados Unidos nas importações.

O crescimento das importações foi substancialmente alimentado pelo aumento nas aquisições de produtos industriais e farmacêuticos, que subiram 19,0%. A antecipação de novos impostos sobre as importações levou muitos a acelerar as suas encomendas.

No Canadá, as exportações experimentaram uma subida de 4,1%, impulsionadas por um aumento nas vendas de automóveis e produtos energéticos, especialmente petróleo bruto, cujos preços subiram em paralelo à redução das reservas na região dos EUA. As importações canadianas, por outro lado, cresceram 1,9%, com destaque para a procura de automóveis e suas componentes.

A Europa registou resultados comerciais positivos, com aumentos das exportações no Reino Unido (4,7%) e na União Europeia (2,8%). A Itália viu as suas exportações crescerem 3,0%, principalmente devido a produtos farmacêuticos, enquanto a Alemanha teve um aumento de 1,5% nas suas exportações.

O Reino Unido também observou um crescimento nas suas exportações (1,7%) e importações (4,6%). Em relação às trocas de serviços, a OCDE notou uma diminuição no Japão e na Coreia do Sul, onde as importações subiram 6,1% e 2,3%, respetivamente.

Na China, as exportações de serviços caíram 6,0%, especialmente devido à diminuição nas receitas dos setores de transporte e construção, enquanto as importações aumentaram 4,5%. O Brasil e a Índia registaram igualmente quedas nas suas exportações de serviços, com -1,2% e -0,1%, respetivamente, e as importações também diminuíram significativamente na Índia (-9,1%).