A assembleia de acionistas do Millennium BCP culminou na aprovação da distribuição de 453,4 milhões de euros em dividendos e ajustou o capital social com recompra de ações.
Na assembleia geral anual de acionistas do Millennium BCP, realizada na quinta-feira, os acionistas presentes, que detêm 66,19% do capital social, aprovaram um total de 11 pontos importantes.
Entre os destaques da reunião está a decisão de distribuir 453,4 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2024, o que se traduz num pagamento de 0,03 euros por ação. Este movimento reafirma o compromisso do banco com os seus investidores.
O banco, sob a liderança de Miguel Maya, também anunciou a redução do capital social em até 150 milhões de euros. Esta medida visa implementar um programa de recompra de ações próprias, permitindo a extinção de até 755.699.497 ações, o que representa cerca de 5% do total das ações do BCP.
Além disso, foi aprovado um aumento do capital social para 3 mil milhões de euros, por incorporação da reserva especial, sem a emissão de novas ações, na sequência da referida redução.
Os acionistas mostraram-se satisfeitos ao apoiar um voto de confiança ao Conselho de Administração e à ratificação da cooptação de um administrador para o mandato de 2022-2025. A política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização também recebeu aprovação, assim como a política interna que regula a seleção e avaliação da adequação desses membros.
No que toca aos resultados financeiros, o BCP registou lucros históricos de 906,4 milhões de euros em 2024, uma subida de 5,9% em comparação com o ano anterior. No primeiro trimestre deste ano, os lucros líquidos aumentaram 3,9% face ao ano passado, totalizando 243,5 milhões de euros.