O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, exigiu uma ação decisiva dos aliados após novos ataques noturnos russos com centenas de drones e mísseis.
Hoje, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lançou um apelo urgente aos seus aliados, instando-os a responder de forma "decisiva" à agressão da Rússia, que novamente atacou várias regiões da Ucrânia durante a noite, utilizando mais de 400 drones e cerca de 40 mísseis.
Zelensky enfatizou nas redes sociais: "A Rússia deve ser chamada à responsabilidade. Desde o início desta guerra, os bombardeamentos de cidades e vilas têm destruído vidas." O líder ucraniano sublinhou a importância da colaboração internacional até agora, mas afirmou que chegou o momento para os Estados Unidos, a Europa e outros países se unirem para pressionar a Rússia e travar o conflito.
"Se não houver pressão sobre a Rússia, a guerra vai prolongar-se, ceifando mais vidas. Isso representa cumplicidade e a inevitabilidade de uma responsabilização. Precisamos de agir com urgência", referiu.
Andrii Sybiga, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, reforçou a mensagem do presidente, alertando que o recente ataque contra civis é um claro sinal de que a pressão internacional sobre Moscovo deve aumentar rapidamente.
A noite de ataques causou estragos em quase toda a Ucrânia, afetando regiões como Volyn, Lviv, Ternopil, Kyiv, Sumi, Poltava, Khmelnytskyi, Cherkasy e Chernihiv. Embora alguns drones e mísseis tenham sido intercetados, muitos alcançaram os seus alvos, resultando em pelo menos 49 feridos.
Zelensky lamentou a perda de três vidas, todas de membros do Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia, e expressou condolências às famílias das vítimas. "Os serviços de emergência estão a trabalhar no terreno, removendo escombros e realizando operações de resgate. Comprometemo-nos a reparar todos os danos," concluiu o presidente.
A invasão da Ucrânia pela Rússia teve início a 24 de fevereiro de 2022, marcando uma nova etapa de uma guerra que começou em 2014 com a anexação da Crimeia.