Rede de burladores enganou mais de 150 pessoas com anúncios fraudulentos de arrendamento

O Ministério Público (MP) apresentou acusações a treze indivíduos envolvidos em burlas que afetaram pelo menos 150 pessoas, utilizando anúncios falsos para a venda de bens e arrendamentos para férias.

Conforme anunciado na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, os arguidos estão a ser processados por uma variedade de crimes, incluindo burla qualificada, falsidade informática, utilização indevida de documentos de identificação e branqueamento de capitais.

Entre abril de 2021 e julho de 2024, os burladores terão criado e publicado anúncios fraudulentos em plataformas digitais, como Facebook e OLX, utilizando perfis fictícios para atrair vítimas. Com a estratégia estabelecida, exigiam pagamentos para bens ou adiantamentos para garantir reservas de arrendamento.

O MP reporta que os valores recebidos pelos burladores eram transferidos para contas bancárias controladas por eles, tendo utilizado um total de 21 contas. Para dar credibilidade às suas práticas, por vezes mostravam documentos de identificação dos titulares das contas ou fingiam ser os mesmos.

Depois de obterem o dinheiro, os burladores levantavam os fundos e repartiam os lucros entre si. Neste caso, três dos arguidos encontram-se em prisão preventiva à espera do desenrolar do processo.