Política

Pedro Nuno Santos e o Parlamento: Adalberto Campos Fernandes sugere pausa

há 4 dias

O ex-ministro Adalberto Campos Fernandes apoia José Luís Carneiro como líder do PS e sugere que Pedro Nuno Santos deveria tirar uma pausa após a derrota eleitoral.

Pedro Nuno Santos e o Parlamento: Adalberto Campos Fernandes sugere pausa

Adalberto Campos Fernandes, antigo ministro da Saúde, defende que José Luís Carneiro é o "líder certo para o PS", destacando a sua capacidade de unir o partido depois da "significativa derrota eleitoral". Em relação à decisão de Pedro Nuno Santos de manter o seu mandato como deputado "para já", Campos Fernandes expressou a sua opinião: "Se eu estivesse no lugar dele, faria uma pausa."

"Estou convencido de que Pedro Nuno Santos percebe que deve dar espaço agora. A sua presença no Parlamento pode contribuir para a imagem do PS, evitando que seja visto como um partido fragmentado," mencionou Campos Fernandes em declarações à CNN Portugal.

Apesar desta recomendação pessoal, o ex-ministro reconhece a determinação de Pedro Nuno em continuar a "combater pelos valores do partido e a apoiar o PS desde dentro do Parlamento", um desafio que se avizinha complicado com as próximas eleições autárquicas e a falta de um apoio presidencial sólido.

"O caminho que temos pela frente é complexo. Temos pela frente eleições autárquicas e um partido à deriva em termos de apoio presidencial. Nada disto favorece uma liderança serena, o que exige muito trabalho. Devemos aprender a vencer, mas também a interpretar as mensagens que o povo nos envia," concluiu.

É importante recordar que Pedro Nuno Santos renunciou à liderança do PS após a derrota nas eleições legislativas, afirmando que estava a ponderar a sua continuidade como deputado.

No encontro da Comissão Política do PS realizado a 24 de maio, onde deixou o cargo de líder, Pedro Nuno Santos reiterou que a sua "vida política partidária" tinha chegado ao fim, sem arrependimentos relativamente ao chumbo da moção de confiança ao Governo, uma vez que considerou que "numa democracia avançada, Luís Montenegro não seria primeiro-ministro".

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