José Luís Carneiro, candidato à liderança do PS, destaca a importância de uma oposição rigorosa a retrocessos, enquanto se compromete a promover consensos democráticos.
Na sua apresentação como candidato à liderança do PS, José Luís Carneiro enfatizou a necessidade de uma postura "determinado e enérgico na oposição" a retrocessos que considera prejudiciais. O político sublinhou que o partido não se limitará a criticismo, mas irá também trabalhar para encontrar soluções que aumentem os consensos democráticos na sociedade.
Carneiro destacou que, sob a sua liderança, o PS não hesitará em procurar formas de construir consensos, enquanto se opõe veementemente a políticas que ameacem os princípios do socialismo democrático. "O PS não é um partido que aceite retrocessos económicos e sociais", reforçou.
Considerando o PS um "pilar do regime democrático" e líder do espaço progressista, Carneiro reafirmou o comprometimento em defender a Constituição da República, especialmente num contexto de propostas de revisão por parte de outros partidos.
"Acreditamos no aprofundamento da democracia e queremos um Portugal mais europeu, próspero e coeso. Faremos o que for necessário para garantir isso, com convicção e responsabilidade", afirmou.
Além disso, sem mencionar diretamente outros partidos, Carneiro posicionou-se claramente contra qualquer desvalorização da democracia, afirmando que "todos os que tentarem minimizar a importância da obra democrática serão sempre nossos principais adversários".