A contagem de votos da emigração está encerrada e o novo Parlamento surge com reformas e novas forças políticas. Descubra os partidos eleitos e a narrativa eleitoral.
A contagem dos votos da emigração, que inclui os círculos da Europa e Fora da Europa, é agora uma realidade. A AD - Coligação PSD/CDS triunfou nas eleições legislativas de 18 de maio, obtendo 91 deputados. O Chega segue com 60 deputados, enquanto o Partido Socialista (PS) assegurou 58.
Surpreendentemente, o Chega destacou-se nos dois círculos fora de Portugal, conquistando mais dois deputados, ultrapassando assim o PS e posicionando-se como a principal força da oposição. A AD não ficou atrás, ocupando o segundo lugar nestes círculos, também com dois deputados eleitos.
A Iniciativa Liberal reforçou a sua posição como a quarta força política, aumentando para nove deputados, e o Livre viu o seu número de representantes crescer de quatro para seis. Por sua vez, a CDU (PCP-PEV) sofreu perdas e viu o seu número reduzido para três deputados, enquanto o Bloco de Esquerda se restringiu a uma única representante, assim como o PAN que manteve uma deputada.
Está, portanto, definida a nova configuração do Parlamento, com as seguintes forças representadas:
Importante mencionar o elevado número de votos nulos, que ultrapassou os 113 mil, correspondendo a 32% da votação total.
Em termos de crescimento, o Chega destacou-se como o partido com o maior aumento de votantes, com mais 268.045 votos, enquanto o PS enfrentou a maior perda, contabilizando menos 370.275 votos, segundo os dados provisórios.
Na sequência do desfecho eleitoral, o Presidente da República irá reunir-se com os líderes do PSD, Chega e PS para tratar da formação do novo Governo, programando a indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro ainda esta quinta-feira. As reuniões estão agendadas com o PS às 15h00, Chega às 16h00 e PSD às 17h00, em ordem crescente de representação parlamentar.