Desde hoje e até sexta-feira, os colaboradores da Accenture realizam greves parciais para reivindicar aumentos salariais e melhorias nas condições de trabalho.
Os colaboradores da Accenture iniciaram, a partir de hoje, uma greve parcial que se prolongará até sexta-feira. Esta ação foi convocada para protestar contra salários baixos, intimidações e chantagens provenientes das chefias.
De acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), a paralisação contemplará, até quarta-feira, o turno da noite, as duas últimas horas do turno da manhã e as duas primeiras horas do turno da tarde. Nos dias de quinta e sexta-feira, a greve restringir-se-á às últimas duas horas do turno da manhã e às primeiras do turno da tarde.
Os trabalhadores estão a exigir um aumento salarial de 15%, com um mínimo de 150 euros por colaborador, assim como um aumento do subsídio de alimentação para 12 euros diários, a introdução de um subsídio de risco para aqueles que lidam com conteúdos sensíveis e a melhoria das condições gerais de trabalho.
O sindicato também apontou para práticas de intimidação e chantagem por parte das chefias, além de uma comunicação deficiente da parte do departamento de recursos humanos. Destacou-se ainda um aumento no número de colaboradores que têm recorrido a baixas médicas por questões de saúde mental, lamentando que o apoio psicológico oferecido pela empresa seja "absolutamente insuficiente".