Fogo-de-artifício do São João do Porto promete 16 minutos de espetáculo inédito

A Câmara Municipal do Porto revelou, esta sexta-feira, a programação das festividades de São João, que decorrerão na noite de 23 para 24 de junho. O destaque vai para um fogo-de-artifício que, com a duração de 16 minutos, será o maior já realizado nesta celebração.

O investimento total para estas festividades é de 780 mil euros, dos quais 300 mil euros estão alocados exclusivamente para o espetáculo de fogo-de-artifício, que será custeado em partes iguais pelos municípios do Porto e de Vila Nova de Gaia.

O presidente da Câmara, Rui Moreira, explicou que a decisão de dispersar o fogo entre as duas pontes visa desviar as multidões da Ribeira do Porto e do Cais de Gaia, permitindo uma melhor distribuição das pessoas ao longo dos mil metros entre as pontes. Esta estratégia, no entanto, implicará um aumento de custos, não apenas em termos de pirotecnia, mas também em segurança.

Enquanto a Ponte Luís I estará fechada ao trânsito durante a exibição, a Ponte da Arrábida continuará a permitir a circulação de veículos, com a presença de forças de segurança para assegurar que não haja paragens desnecessárias.

Além do espetáculo pirotécnico, Rui Moreira confirmou que as transportadoras públicas, Metro do Porto e Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, irão reforçar as operações para facilitar a mobilidade durante esta noite festiva.

A animação principal terá lugar no Largo Amor de Perdição, nos jardins do Palácio de Cristal e na Casa da Música. Entre os artistas confirmados, destacam-se nomes como Herman José, Quim Barreiros e Ana Bacalhau. No sábado anterior, a Praça General Humberto Delgado irá acolher as Rusgas, enquanto o Mercado do Bolhão receberá um grande arraial.

Rui Moreira ainda mencionou que haverá 13 palcos espalhados pela cidade e 50 artistas a animar os festejos. O autarca agradeceu aos funcionários municipais que trabalharão na noite de festa e convidou todos a participar nesta que será a sua última edição do São João como presidente, “mesmo que sob o risco de algumas marteladas mais subtis”.