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Deco pede urgentemente regulamentação para o marketing de influência

há 5 dias

A Deco solicita ao governo normas mais rigorosas para o marketing de influência, destacando que a distinção entre conteúdos e publicidade se torna cada vez mais confusa.

Deco pede urgentemente regulamentação para o marketing de influência

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) manifestou, esta quarta-feira, a sua necessidade de estabelecer normas mais explícitas para o "marketing de influência" nas redes sociais. No seu comunicado, a Deco salienta que a difusão de conteúdos publicitários e não publicitários tem-se tornado cada vez mais nebulosa.

Para a Deco, é essencial proceder à atualização do Código da Publicidade, a fim de reflectir as novas dinâmicas e as diversas formas de comunicação que emergem na era digital.

"É imperativo que sejam definidas restrições mais claras a respeito dos conteúdos publicitários e que se simplifiquem os procedimentos vigentes", adverte a associação.

Nos últimos anos, a Deco observou que o crescimento das plataformas digitais e das redes sociais tem transformado o marketing de influência, tornando-o uma das formas mais potentes de publicidade online.

Apesar das boas intenções que surgiram para educar os influenciadores sobre o cumprimento das normas publicitárias e fomentar boas práticas na comunicação comercial, a Deco ressalta que a publicidade não identificada continua a ser uma preocupação, dificultando muitas vezes a distinção entre conteúdos autênticos e publicitários.

A Deco citou exemplos de práticas de marketing de influência que necessitam de "uma maior vigilância e limites bem definidos", como a promoção subliminar de procedimentos estéticos, suplementos alimentares e programas de emagrecimento, que podem ter um impacto negativo em públicos mais vulneráveis.

Portanto, a Deco apela à implementação de regras mais robustas e à criação de novas proibições que garantam uma maior transparência na publicidade digital, facilitem a execução das normas e a sua supervisão, além de proteger os consumidores mais suscetíveis.

Tags:
#RegulamentacaoDigital #MarketingDeInfluencia #TransparenciaPublicitaria