Economia

Cabo Verde estabelece nova parceria de dez anos com o Banco Mundial

há 3 dias

O Governo de Cabo Verde lançou um programa de cooperação com o Banco Mundial, visando o crescimento económico, a criação de emprego e a resiliência do arquipélago.

Cabo Verde estabelece nova parceria de dez anos com o Banco Mundial

O Governo de Cabo Verde anunciou um novo programa de cooperação com o Banco Mundial que se estenderá por uma década. Este acordo visa apoiar o crescimento económico, fomentar a criação de empregos e reforçar a resiliência do país face a desafios externos.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, realçou que esta iniciativa representa um "passo significativo para Cabo Verde", consolidando uma parceria já robusta. A cooperação irá centrar-se na implementação de projetos que promovam um crescimento económico inclusivo e gerador de empregos de qualidade, especialmente para a juventude. A declaração foi feita na sua página do Facebook, após uma reunião com Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, em Washington.

O novo programa também contempla a implementação de medidas para aumentar a resiliência do país e mitigar as vulnerabilidades a choques externos, visando a melhoria das condições de vida da população cabo-verdiana.

Em sua apreciação, Ulisses Correia e Silva expressou gratidão ao Banco Mundial pelo apoio durante as celebrações dos 50 anos de independência de Cabo Verde, considerando este gesto uma “exibição forte de confiança”.

O primeiro-ministro conclui hoje uma missão de dois dias na capital americana, que faz parte das festividades dos 50 anos de soberania do país. Esta visita simbólica é uma oportunidade para celebrar os progressos feitos desde 1975 e reforçar colaborações com instituições internacionais e agentes de desenvolvimento.

Um dos principais objetivos da missão foi aprofundar a colaboração com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), duas entidades fundamentais para o desenvolvimento de Cabo Verde. Durante a reunião com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, o primeiro-ministro sublinhou a robustez da parceria existente, enfatizando a estabilidade macroeconómica do país e a sua capacidade de lidar com crises globais, como a pandemia e o impacto económico da guerra na Ucrânia.

Foram também discutidos os desafios que se avizinham, incluindo a necessidade de reformas e investimentos que permitam diversificar a economia e assegurar crescimento, bem como o compromisso de redução da dívida pública. A estabilidade permanece como prioridade, essencial para atrair investimentos e fomentar a confiança no país.

Além disso, Ulisses Correia e Silva apresentou a iniciativa de criar, com suporte técnico do FMI, um centro de excelência focado em formação fiscal, financeira e macroeconómica, destinado a países de língua portuguesa e à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

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