Até abril, os pagamentos em atraso nas entidades públicas totalizaram 476,2 milhões de euros, registando uma redução em relação ao ano anterior, mas uma subida em relação a março.
No final de abril, os pagamentos em atraso das entidades públicas atingiram 476,2 milhões de euros, revelando uma diminuição de 15,2 milhões de euros quando comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com a síntese divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).
No entanto, em relação ao mês de março, houve um aumento significativo de 81,7 milhões de euros.
A redução nos pagamentos em atraso deve-se, em parte, à diminuição na administração central (excluindo o setor da saúde), que viu uma descida de 78,8 milhões de euros, e na administração local, com uma queda de 25,5 milhões de euros. Este progresso foi, contudo, contrabalançado pelo aumento na saúde (54,2 milhões de euros), na administração regional (32,4 milhões de euros) e nas Empresas Públicas Reclassificadas (2,5 milhões de euros).
Em termos mensais, o setor da saúde foi responsável pelo maior impacto, com um acréscimo de 81,1 milhões de euros.