Na Assembleia da Madeira, as iniciativas do PS foram todas rejeitadas pela maioria do PSD/CDS, exceto uma proposta do Chega sobre benefícios fiscais na habitação.
A Assembleia Legislativa da Madeira foi palco de um debate intenso esta semana, no qual a maioria do PSD e CDS-PP rejeitou todas as propostas legislativas apresentadas pelo PS. A exceção foi uma iniciativa do partido Chega, que propõe tamanhos benefícios fiscais na habitação, que foi aprovada.
Entre as propostas debatidas, destaca-se uma sugestão do PS para a criação de um programa regional dedicado à Prevenção da Violência Digital e Sexual nas escolas. A deputada Sancha Campanela enfatizou a necessidade de agir perante a “realidade inquietante” da violência escolar, que inclui episódios de humilhação e perseguição digital entre alunos.
No entanto, a proposta do PS, que visava estabelecer um programa com objetivos pedagógicos e terapêuticos, foi rejeitada por PSD/CDS e Chega, embora os deputados do JPP e de outros partidos reconhecessem a gravidade da questão e a necessidade de melhorias nos programas existentes.
O plenário discutiu ainda outras iniciativas do PS que visavam a auditoria às listas de espera dos serviços de saúde, o estudo da pobreza na Madeira e a regulamentação de benefícios de saúde para idosos. Todas essas propostas foram igualmente chumbadas pela maioria parlamentares.
Concluindo a sessão, a bancada do JPP viu aprovada a criação de uma comissão para acompanhar o Plano de Recuperação e Resiliência, uma medida que foi apoiada por vários partidos, exceto pelo PS.