A greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa começa hoje e pode afetar eventos como a final da Liga dos Campeões feminina, mas a empresa afirma que o serviço regular estará garantido.
Hoje, os trabalhadores do Metro de Lisboa dão início a uma greve às horas suplementares e aos eventos especiais, num movimento que se estenderá por 30 dias e que poderá afetar a final da Liga dos Campeões de futebol feminino, agendada para amanhã, e as festividades dos Santos Populares, conforme indicado por fontes sindicais.
Sara Gligó, representante da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), confirmou à agência Lusa que esta paralisação, que pode ser renovada por mais um mês, tem como objetivo reivindicar melhorias salariais e condições de trabalho adequadas, incluindo um aumento do subsídio de almoço e a redução da carga horária para 35 horas semanais.
Apesar das preocupações levantadas pelos sindicatos, o Metropolitano de Lisboa (ML) assegurou que esta greve não afetará o serviço normal de transporte, podendo, inclusive, reforçar a operação nas linhas disponíveis. A empresa declarou: “Faremos todos os esforços para ajustar a oferta à procura, dentro dos limites técnicos e operacionais.”
Para o evento da Liga dos Campeões, que se realizará no Estádio José de Alvalade, o Metropolitano aconselha os passageiros a realizar as suas viagens mais cedo, evitando assim os períodos de maior afluência.
Quanto às festividades dos Santos Populares, a empresa não especificou se haverá um aumento da oferta de serviços durante este período.
Atualmente, o Metropolitano de Lisboa opera quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), funcionando diariamente entre as 06h30 e a 01h00.