A fabricante chinesa GAC pretende vender 8 mil veículos elétricos e híbridos até ao final do ano e ambiciona incluir 29 mil até 2026, além de estabelecer uma planta de produção no país.
A GAC, uma das maiores fabricantes de automóveis da China, revelou na passada sexta-feira, durante um evento em São Paulo, o arranque das suas vendas de quatro modelos de veículos elétricos e híbridos em 83 concessionários, com a meta de expandir para 120 pontos de venda até ao fim do ano.
Os preços dos modelos vão de 169 mil reais (cerca de 26.300 euros) para o mais acessível, a 350 mil reais (aproximadamente 54.500 euros) para o modelo topo de gama.
O presidente da GAC, Feng Xingya, destacou que a empresa se compromete a produzir automóveis com "tecnologias de ponta" e classificou o Brasil como um "mercado prioritário".
Xingya frisou ainda que a missão da GAC é tornar o setor automóvel mais competitivo, em consonância com os valores de mobilidade sustentável e eficiência energética.
Com presença em cerca de 70 países e uma produção anual de mais de dois milhões de veículos, a GAC planeia implementar um centro de inovação e desenvolvimento no Brasil para reforçar as suas operações.
Na semana passada, durante uma reunião com o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, os executivos da empresa anunciaram um investimento de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,14 mil milhões de euros) no país, ainda sem prazo definido.
Além disso, a concorrente BYD informou que pretende iniciar a produção de veículos elétricos no Brasil em março de 2024, com uma meta de 150 mil unidades para o ano, cifra que deverá duplicar até 2026.
O Governo brasileiro tem adotado medidas para impulsionar o investimento na produção de automóveis menos poluentes através de programas de incentivos fiscais.