Um recente relatório revela que apenas uma fração dos protetores solares disponíveis no mercado é segura, suscitando preocupações sobre a saúde dos consumidores.
O Environmental Working Group (EWG) publicou o seu relatório anual que examinou mais de 2204 protetores solares disponíveis para venda nos Estados Unidos. Surpreendentemente, apenas 498 desses produtos cumpriram as normas de segurança.
Este estudo incluiu diversas categorias como protetores solares recreativos, especificamente formulados para bebés e crianças, bem como protetores labiais com proteção solar. Uma das conclusões alarmantes foi que a probabilidade de o seu protetor solar ser seguro e eficaz é de apenas 25%.
O relatório destaca que "muitos protetores solares continuam a falhar em várias áreas, apresentando alegações enganosas sobre a sua eficácia, utilizando fórmulas obsoletas e, em alguns casos, incorporando ingredientes que podem representar riscos à saúde". Além disso, sublinha que "as normas federais relacionadas com estes produtos permaneceram praticamente inalteradas desde 1999, o que gera confusão entre os consumidores".
Adicionalmente, é mencionado que "os fabricantes persistem em empregar ingredientes que a FDA já indicou serem absorvidos pela pele e que necessitam de reavaliação". O relatório também informa que "diversos estudos têm associado certos produtos químicos à desregulação hormonal, no entanto, as empresas têm se mostrado relutantes em realizar testes de segurança adequados", alegando que preferem explorar lacunas nas regulamentações e deixar os consumidores desinformados sobre potenciais riscos.