Mundo

Ataques aéreos na Ucrânia causam mais de uma dúzia de mortes

há 5 horas

Na mais recente escalada de violência, novos ataques russos resultaram em pelo menos 12 fatalidades na Ucrânia, enquanto drones ucranianos suspenderam alguns voos em Moscovo.

Ataques aéreos na Ucrânia causam mais de uma dúzia de mortes

Na madrugada de hoje, a Ucrânia enfrentou um ataque aéreo massivo que resultou na morte de pelo menos 12 pessoas, enquanto a capital russa, Moscovo, sofreu a interrupção temporária de voos devido a uma ofensiva de drones ucranianos.

Este ataque representa a segunda noite consecutiva de bombardeamentos intensivos da parte da Rússia, dando sequência a um fim de semana marcado por um significativo aumento de agressões. A Força Aérea da Ucrânia relatou ter interceptado 45 mísseis e 266 drones russos dos 367 disparados, a maioria dos quais dirigidos à capital, Kyiv.

Os serviços de emergência ucranianos descreveram a situação na região de Kyiv como uma "noite de terror", reportando quatro vítimas mortais e 16 feridos, incluindo três crianças. Num ataque a sul, foi encontrado o corpo de um homem e na região de Khmelnytskyi (oeste) um ataque de drone fez quatro mortos e cinco feridos. Além disso, um bombardeamento na região de Jytomir (noroeste) levou à morte de duas crianças de 8 e 12 anos e um adolescente de 17.

As autoridades de Kyiv confirmaram ainda que mais de uma dúzia de drones russos foram avistados no início do dia, provocando diversos alertas de segurança por toda a Ucrânia. Em resposta, a defesa aérea conseguiu derrubar cinco drones e 11 mísseis perto de Kryvyï, enquanto ataques também foram registados nas regiões de Kherson e Ternopil.

Em Moscovo, o presidente da câmara informou sobre a passagem de drones ucranianos sobre a cidade, embora sem registo de vítimas, o que levou ao fecho temporário de quatro aeroportos, incluindo o principal. Os ataque ocorreram no dia da conclusão de um acordo de troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia, onde 307 prisioneiros de guerra de cada lado foram trocados, marcando o final de negociações diretas iniciadas em maio.

Tags:
#Ucrânia #ConflitoRussoUcraniano #JustiçaEConflito