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Richemont estabelece conselho de IA para promover uso ético da tecnologia

há 1 dia

O grupo suíço Richemont, conhecido pelas suas marcas de luxo, lançou um conselho de IA para garantir o uso responsável da tecnologia, anunciou o seu CTO durante a abertura de um novo centro em Lisboa.

Richemont estabelece conselho de IA para promover uso ético da tecnologia

A Richemont, conglomerado suíço responsável por prestigiadas marcas como Cartier e Van Cleef & Arpels, anunciou a formação de um conselho dedicado à inteligência artificial (IA) com o objetivo de assegurar práticas éticas no seu uso. A revelação foi feita por Eduardo Grilo, o administrador tecnológico do grupo, durante a inauguração do R:TECH, o primeiro 'hub' tecnológico da empresa fora da Suíça, situado em Lisboa.

Grilo destacou que "a IA é uma parte fundamental do nosso plano para o futuro" e sublinhou a importância de garantir que os projetos desenvolvidos estejam alinhados com os valores éticos da empresa. "Estamos a dar os primeiros passos na nossa jornada com a IA e, nos últimos meses, estabelecemos este conselho que supervisiona a utilização da tecnologia", acrescentou.

O CTO explicou que este órgão "define as áreas em que a IA pode ser implementada e assegura que a sua aplicação respeite standards éticos". "Isto é crucial para nós neste momento e, à medida que progredirmos, iremos explorar casos de uso da IA em sectores muito específicos", frisou.

Recentemente, a Richemont apresentou o seu primeiro agente interno, designado Agente 42, que permite aos colaboradores interagir com IA generativa num ambiente seguro e supervisionado.

O R:TECH pretende reforçar a equipa da Richemont em Genebra através da criação de plataformas avançadas, otimização de aplicações empresariais e desenvolvimento de capacidades em dados e inteligência artificial, com o intuito de transformar a experiência no retalho de luxo.

Até ao momento, a Richemont assegurou a contratação de 100 colaboradores para este novo centro e projeta aumentar esse número até 400, englobando uma vasta gama de competências, incluindo engenheiros de software, cientistas de dados e especialistas em produtos. "O R:TECH funcionará como uma extensão do nosso centro em Genebra, com funções muito semelhantes", concluiu o responsável.

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#InteligenciaArtificial #TecnologiaEtica #LuxoInovador