O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, em Nice, destaca a necessidade de uma abordagem científica para proteger os oceanos e lembra a urgência de agir com base no conhecimento.
Na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que decorreu em Nice, França, o Primeiro-Ministro Luís Montenegro reiterou o compromisso de Portugal com a proteção dos mares, enfatizando a urgência de uma ação concertada para combater a poluição e a sobrepesca.
Durante seu discurso, Montenegro aproveitou para citar o renomado naturalista David Attenborough, ao afirmar que "o lugar mais importante da Terra não fica em terra, fica no mar". Este lembrete sublinha a importância vital dos oceanos para a sobrevivência da humanidade.
O chefe de Governo referiu-se também à COP30, agendada para novembro no Brasil, como um marco essencial nas negociações globais relacionadas com o ambiente. Montenegro declarou que "é necessário mais conhecimento e mais ciência" para fundamentar as decisões políticas que envolvem os oceanos.
Revelou ainda que Portugal está a investir em tecnologias avançadas para observação oceânica, incluindo sensores, inteligência artificial e robótica, destacando a integração do país na organização Mercator Ocean International. "Em Nice, Portugal reafirma o seu compromisso com o oceano. É hora de converter ciência em ação, cooperação em soluções e ambição em resultados", concluiu. "O oceano não pode esperar, a Humanidade não pode esperar.”