Meta inicia uso de dados de utilizadores europeus para IA, mas há formas de impedir

A Meta, a empresa-mãe de diversas redes sociais, deu início à utilização de dados pessoais de utilizadores adultos da União Europeia (UE) para o desenvolvimento dos seus modelos de inteligência artificial (IA). Este anúncio sucede a uma comunicação feita em abril, onde foi esclarecido que todo o conteúdo público nas suas plataformas, exceto no WhatsApp, será utilizado para este fim.

Num e-mail enviado aos utilizadores, a empresa revelou: "Vamos utilizar as tuas interações com as funcionalidades de IA na Meta e as tuas informações públicas, como publicações e comentários de contas de pessoas com 18 anos ou mais, com base em interesses legítimos." A Meta justifica esta decisão como uma forma de aprimorar a sua IA.

Os dados que poderão ser usados incluem publicações, fotografias com legendas, comentários associados e interações realizadas através do Messenger com o robô Meta AI, que foi disponibilizado na UE desde o final de março.

No entanto, os utilizadores têm a opção de não consentir o uso das suas informações. A Meta menciona que, se a objeção for aceita, não utilizará essas interações nem os dados públicos. Contudo, mesmo que um utilizador opte por não autorizar esta utilização, a empresa pode ainda fazer uso de informações que sejam visíveis publicamente, como, por exemplo, imagens partilhadas por outros utilizadores.