Luís Boa Morte deixou o cargo de treinador da seleção da Guiné-Bissau, em resultado de um acordo mútuo, após 14 meses de trabalho sem conquistar os objetivos estabelecidos.
Luís Boa Morte já não é o treinador da seleção de futebol da Guiné-Bissau, conforme revelou hoje o presidente da Federação de Futebol do país africano, Carlos Alberto Teixeira. Esta decisão foi tomada "de mútuo acordo" entre as partes.
Teixeira expressou gratidão pelo trabalho realizado por Boa Morte durante os últimos 14 meses. "Como discutimos no início da nossa colaboração, também agora temos de dialogar durante a rescisão do contrato", afirmou o dirigente.
A rescisão do contrato de Boa Morte, de 47 anos, foi realizada em conjunto com o Governo, que é responsável pelo pagamento dos seus honorários. O presidente enfatizou que a saída do treinador e de toda a sua equipa não se deveu a falta de empenho, mas sim a uma questão de azar.
O contrato de Boa Morte tinha duração de três anos e tinha como principais metas levar a Guiné-Bissau à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), além de conseguir a qualificação para a Copa do Mundo, objetivos que não foram alcançados.
Hoje, a seleção guineense, ainda sob a direção de Boa Morte, vai disputar um jogo amistoso contra o Gabão em Marrocos.