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Liga Portuguesa de Futebol Profissional quer acelerar centralização de direitos audiovisuais

há 1 dia

Na XV Cimeira de Presidentes da LPFP, realizada no Porto, os clubes reafirmaram a urgência da centralização dos direitos audiovisuais e a necessidade de um calendário mais célere para esse processo.

Liga Portuguesa de Futebol Profissional quer acelerar centralização de direitos audiovisuais

No contexto da XV Cimeira de Presidentes da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que teve lugar no Porto, foi debatida a necessidade premente de agilizar a centralização dos direitos audiovisuais. Os representantes das sociedades desportivas da I e II Liga enfatizaram que a definição de uma chave para a repartição de receitas, os impactos organizacionais nas competições e a clarificação do modelo a ser apresentado ao mercado têm de ser abordados com rapidez.

A direção executiva da LPFP comprometeu-se a procurar antecipar a próxima reunião com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), marcada para 19 de junho, dada a sua relevância para a elaboração de orçamentos e o alinhamento estratégico entre as entidades envolvidas.

A cimeira também foi uma oportunidade para discutir a uniformização de procedimentos com a FPF, a renegociação de encargos partilhados e uma proposta para modificar a distribuição das receitas provenientes de apostas em ligas estrangeiras, além da reativação do programa que visa prevenir resultados combinados.

Relativamente ao novo edifício da sede, Arena Liga Portugal, a LPFP apresentou um balanço financeiro que revelou uma considerável desvinculação no investimento, passando de 17,5 milhões para 26,4 milhões de euros, o que levou a um aumento substancial dos custos operacionais. Os clubes deram a responsabilidade à direção executiva para decidir sobre o arrendamento do quinto andar do edifício, assegurando que as melhores condições de mercado sejam consideradas para uma gestão otimizada do património da Liga.

O modelo competitivo foi igualmente analisado, com a LPFP a continuar a auscultação dos clubes e a planear uma votação futura que visa garantir um modelo sustentável, ajustado à nova realidade do setor audiovisual e às receitas futuras que ele pode proporcionar.

Na área dos seguros desportivos, foi confirmado que o valor do prémio a ser pago pelos clubes se manterá para a nova temporada, com uma redução do período de franquia, que passará de 120 para 90 dias, aumentando assim a proteção dos profissionais envolvidos.

A próxima Cimeira de Presidentes, a 16.ª, está agendada para novembro deste ano, continuando assim o ciclo de debate e colaboração sobre o futuro do futebol profissional em Portugal.

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#FutebolSustentável #DireitosAudiovisuais #LigaPortugal