A FIFA, durante o congresso em Banguecoque, aprovou unânime novas medidas no Código Disciplinar, visando erradicar o racismo e a discriminação no futebol.
A FIFA anunciou hoje a aprovação unânime da revisão do seu Código Disciplinar durante o congresso realizado em Banguecoque, na Tailândia. Esta atualização introduz um conjunto de novas medidas para enfrentar o racismo e a discriminação no desporto rei.
Segundo a entidade, a NBA reafirma o seu compromisso em criar um ambiente "justo e respeitoso para todos". Assim, a nova versão do Código Disciplinar inclui iniciativas proativas para combater comportamentos discriminatórios, tanto dentro como fora dos relvados.
As alterações, mencionadas no artigo 15 da Lei de Discriminação Racial (FDC), estruturam um procedimento antidiscriminação em três etapas, permitindo que se lide de forma "eficaz" com atos de racismo. As novas normas também promovem a responsabilidade, capacitando jogadores, árbitros e equipas técnicas a reportar imediatamente ocorrências racistas. Além disso, as sanções financeiras foram elevadas, podendo chegar a 5.000.000 de francos suíços (aproximadamente 5,3 milhões de euros).
A FIFA terá agora o direito de apelar ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) em casos relacionados com o racismo, intervindo onde associações-membro não realizem investigações adequadas ou processem os infratores de maneira eficaz. Com as recentes mudanças, as associações-membro têm até 31 de dezembro de 2025 para alinhar os seus regulamentos disciplinares com as novas diretrizes do artigo 75, parágrafo 1.º, da FDC.