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Caneta inteligente revoluciona diagnóstico da doença de Parkinson

há 4 dias

Uma caneta com IA e tinta magnética pode facilitar a deteção precoce da doença de Parkinson, segundo um estudo da Universidade da Califórnia publicado na revista Nature Chemical Engineering.

Caneta inteligente revoluciona diagnóstico da doença de Parkinson

Investigadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, liderados por Jun Chen, desenvolveram uma caneta inovadora que utiliza inteligência artificial para ajudar a diagnosticar a doença de Parkinson a partir da caligrafia manuscrita. Este dispositivo, equipado com tinta magnética, analisa amostras de escrita e identifica diferenças entre as caligrafias de indivíduos com e sem a enfermidade.

A tecnologia emprega um sistema de redes neurais que converte os movimentos da tinta em sinais elétricos, permitindo a distinção precisa entre padrões de escrita. Os autores do estudo afirmam que esta ferramenta é uma solução de diagnóstico mais acessível e eficiente, especialmente vantajosa em regiões onde os recursos são limitados.

O estudo ressalta a importância de diagnósticos precoces, dada a crescente incidência da doença de Parkinson a nível global, que já afeta cerca de 10 milhões de pessoas. Atualmente, o diagnóstico depende da observação das capacidades motoras, um método que carece de objectividade e pode estar sujeito ao preconceito do clínico.

Além disso, a equipa de investigadores enfatiza a necessidade de investigar mais a fundo essa tecnologia, almejando estudos futuros que incluam um maior número de pacientes e explorem a capacidade da caneta para monitorar a progressão da doença.

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