A Microsoft revelou que 394 mil PC’s com Windows foram comprometidos pelo 'malware' Lumma, enquanto as autoridades internacionais atuam para desmantelar a rede criminosa.
A Microsoft divulgou que, entre os dias 16 de março e 16 de maio, cerca de 394 mil computadores a nível mundial foram infetados pelo Lumma Stealer, um tipo de 'malware' que os 'hackers' utilizam para roubar informações sensíveis como senhas, dados bancários e carteiras de criptomoedas. Esta ferramenta é frequentemente usada para extorsão e ataques a serviços vitais.
No dia 13 de maio, a unidade de crimes cibernéticos da Microsoft interveio com uma ação judicial em tribunal na Geórgia, Estados Unidos. Esta manobra permitiu a apreensão e remoção de aproximadamente 2.300 domínios que constituíam a infraestrutura do Lumma.
Simultaneamente, as autoridades dos EUA conseguiram desmantelar a estrutura de comando central do Lumma e encerraram os mercados onde o 'malware' era comercializado a outros criminosos. Colaborações com entidades na Europa e no Japão também contribuíram para suspender operações locais relacionadas ao programa.
De acordo com um mapa publicado pela Microsoft, a propagação do Lumma concentrou-se majoritariamente na Europa, destacando países como a Alemanha, Polónia, e Holanda, além de partes de Espanha e Portugal. Também foram reportados casos no leste dos EUA, Brasil e México.
A Microsoft assegura que, com a cooperação de forças policiais e parceiros da indústria, foi possível interromper as comunicações entre a ferramenta maliciosa e as suas vítimas, garantindo assim que os computadores afetados estão agora fora de risco.